quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Bullying na escola

ATENÇÃO, GALERA. O assunto é longo, mas é sério.
Nós, alunos da turma 1002, fizemos várias entrevistas com alunos, professores e funcionários do Ciep 131 para falar sobre um assunto muito delicado: O Bullying. Nós entendemos que é nosso dever falar sobre o tema.



Nosso primeiro entrevistado foi o coordenador Otávio, que disse “É preciso conscientizar de que o bullying é um tratamento criminoso, e até mesmo a pessoa que o pratica pode ter a situação voltada contra ele. E caso a pessoa não se conscientizar, nós mesmos a levaremos a lei”.
O professor Anderson diz o que faria em uma situação de bullying em sala de aula: “Primeiramente chamaria os responsáveis de quem está sofrendo e de quem está fazendo, para tentar expor o que está acontecendo e ver se tomariam alguma atitude dentro da família.  Com certeza, se a situação chegasse a esse ponto, a direção ficaria sabendo”.  O professor também entende que existe uma linha que separa “brincadeiras comuns” do “bullying em si”: “Alguns alunos falam que eu sou maluco e eu não considero isso como bullying. É só uma brincadeira. Bullying é quando começa a incomodar e você não autoriza a pessoa a brincar. ” 
Também conversamos com a professora Maria José, que nos disse “Se o bullying fosse com o meu aluno, eu tomaria a atitude que tomei quando algo parecido aconteceu: convocaria alguns alunos e faria alguns trabalhos com a escola e a direção para que houvesse conscientização. Quem sofre bullying fica marcado pela vida inteira, as consequências são muito grandes. ”



E o que será que direção do Ciep faz em casos de bullying na nossa escola?  A diretora Rita responde: “Teria uma conversa com o aluno envolvido e, se ele falasse, chamaria quem fez o bullying e os responsáveis. Bullying é crime, e se o aluno for menor de idade, quem responde é o responsável. Por isso é preciso ficar ciente! Por mais que o aluno pense que é apenas uma brincadeira, não é, e isso pode afetar e trazer problemas psicológicos na vida de quem está sendo afetado”.  A dona Rita ainda dá uma dica para tentar evitar situações como essa: “Tudo começa com uma brincadeira, com apelidos entre alunos. Ainda mais adolescentes! Se você escuta e finge que não escuta, aquilo geralmente passa e morre”. 
Nós ouvimos uma colega que já passou por essa situação. Ela nos contou como foi: “Primeiro me senti arrasada e tentei me matar. Eu tinha uns 14 anos.  Comecei a me cortar e, quando minha mãe ficou sabendo, me levou até ao médico e veio à escola para uma conversa.  Eu fiquei em casa durante uma semana, não saia.  Hoje em dia eu não ligo, porque sei que se eu ligar, vou entrar em depressão de novo.  Na época, o que mais me afetou foi quando meu melhor amigo descobriu o problema e começou a me zoar e ajudou os outros colegas a implicarem comigo. Isso foi horrível”. 

Nós fizemos uma enquete com o turno da manhã. Ouvimos 198 alunos e constatamos que 102 pessoas já sofreram bullying. 96 nunca sofreram.


Na opinião do nosso grupo, o bullying é constante no nosso dia a dia, porém não é muito comentado. Por isso escolhemos esse tema, para tentar melhorar nossa convivência! Esperamos que todos os alunos da escola aprovem, e que vejam a nossa dedicação para abordar o tema. Queremos que todos procurem seus direitos e que ajudem quem passa por essa situação.
Lembrando sempre que BULLYING É CRIME!
Trabalho realizado pelos alunos: Jéssica Marques, Kamilla Brito, Jéssica Lorrane, Thayane Martins, Lucas Barcelos, Yan Fernandes e Willian Lucas da turma 1002.
Revisado e editado pela professora Thalita Reis.

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